O aprendizado do francês depende de vários fatores: o objetivo, a dedicação, entre outros. A Alliance Française, órgão que administra o ensino e os exames do idioma, de acordo com a norma europeia define as seguintes cargas horárias de estudo para cada nível de conhecimento:

INICIANTE

A1 (nível de descoberta): +/- 100 horas

A2 (nível de comunicação básica): +/- 200 horas

INTERMÉDIARIO (nível de independência)

B1 (permite enfrentamento de situações imprevistas): +/- 400 horas

B2 (permite a argumentação): +/- 600 horas

AVANÇADO

C1 (nível de comunicação espontânea): +/- 800 horas

C2 (permite a abordagem de assuntos complexos): +/- 800 horas

Ao longo dos anos observei que meus alunos, mediante uma aula por semana mais as tarefas indicadas para estudar em casa, precisam geralmente de um ano para alcançar o nível A1+ ou A2 (o que representa aproximadamente 120 horas de estudos).

Para alcançar o nível B1, requisito usual para ingressar numa universidade francesa, é necessário um ano a mais de estudo observando o mesmo ritmo acima.

Já para atingir o nível B2, é necessário o acréscimo de mais doze a dezoito meses de estudo.

Para a obtenção dos níveis C1/C2, a duração dos estudos é difícil avaliar pois as pessoas que objetivam este nível geralmente complementam a sua formação por meio de intercâmbio em pais francófono, elemento fundamental para desenvolver a fluência do idioma.

Para concluir, ressalto que essas informações correspondem a uma avaliação geral de tempo de formação, podendo-se inclusive acelerar o ritmo de aprendizado com uma formação mais intensiva se caso for a sua necessidade.

Uma coisa é certa: dependendo do seu objetivo, quanto mais cedo você inicia o aprendizado, melhor e mais duradouro será o seu conhecimento.

A aula semanal é a oportunidade de descobrir novas ferramentas e treinar em casa com o material e, assim, por em prática o novo conhecimento. Basta dedicar cerca de quinze minutos por dia às atividades propostas e o aprendizado acontecerá naturalmente.

Um erro comum consiste em esperar a véspera da aula seguinte para concentrar a revisão de todo o conteúdo. Neste momento, você percebe que esqueceu muito dos temas abordados. Minha experiência mostra que no aprendizado do francês - especialmente para iniciantes - muitos dos sons novos (a princípio sem significado conhecido) levam o nosso cérebro a descarta-los com se fosse um ruido qualquer. Daí a dificuldade de muitas pessoas: "Mas como posso ter esquecido isso?". Ao contrário, se os novos sons (conteúdos) reaparecerem com mais frequência, o nosso cérebro vai entender que os mesmos são relevantes e irá armazená-los. Pronto! Assim, será mais fácil não esquecer mais!

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Conclusão:

Tal como a chuva em relação à terra, o nosso cérebro absorve melhor o conhecimento quando ele chega leve e constante. Mais do que quantidade, os progressos dependem da regularidade do aprendizado, o mesmo sendo incentivado pelo material oferecido.

As aulas a distância funcionam com o mesmo conteúdo e metodologia. Na sua primeira aula, o professor poderá lhe auxiliar com o uso das plataformas virtuais, caso você não esteja familiarizado com elas. Para saber mais sobre as vantagens das aulas online, clique aqui.